Força militar faz a segurançado Planalto
|
22 Jun 2013
| |
Roberto Godoy
Fuzileiros
Navais, tropa do grupamento de Brasília, foram convocados para a
garantia do prédio do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília,
que esteve bem próximo de ser invadido por manifestantes. Homens de
elite são integrantes da treinada força de intervenção rápida da
Marinha, peritos em tiro, artes marciais, uso de lâminas, e
enfrentamento direto. Até agora, esse é o maior - entretanto, não o
único - envolvimento da Defesa nos protestos.
Na
noite de segunda-feira, toda a iluminação do Palácio do Planalto foi
reduzida. Em seguida, o prédio foi cercado por soltados da Polícia do
Exército, bem armados e sob proteção de escudos. Na segunda linha, mais
combatentes, levando cães treinados. No salão inferior aguardava outro
grupo, de reserva. Agentes de segurança foram distribuídos pelos demais
pavimentos, vigiando gabinetes e certas instalações estratégicas, como
as centrais eletrônicas de comunicações. Na retaguarda, um esquadrão de
infantaria e veículos blindados, tipo Cascavel EE-9, com canhão de 90mm,
e Urutu EE-11.
A
manifestação rolava na rampa do Congresso, bem perto dali e ameaçava
avançar. Um motivo suficiente para que o Gabinete de Segurança Interna, o
GSI, ativasse um plano de contingência que prevê a defesa e a
preservação da sede do governo.
A
presidente Dilma Rousseff, já havia ido para casa. Mantido em alerta,
um dos helicópteros presidenciais, provavelmente o grande e moderno
EC-725, recebido em julho do ano passado, estava pronto para levar a
chefe para um local seguro em caso de ameaça extrema. "Não passou nem
perto disso, felizmente", analisava, ontem, um oficial ouvido pelo
Estado.
A
aeronave, da Helibras, leva dez passageiros, mais três tripulantes e
tem capacidade para cobrir distâncias no limite dos mil quilômetros. Não
precisaria de tudo isso: bastaria chegar à Base Aérea, onde um jato
estaria pronto para decolar. O esquema existe há mais de 35 anos. Foi
acionado pela primeira vez em outubro de 1977, quando o então presidente
Ernesto Geisel demitiu seu ministro do Exército, Silvio Frota,
deflagrando uma crise de governo. Temendo a ação de militares
descontentes, o chefe do Gabinete Militar, Hugo Abreu, planejou uma
escalada de medidas de segurança que incluía o resgate de Geisel por
paraquedistas.
|
sábado, 22 de junho de 2013
Salva pelo gongo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário