[E se houve um desentendimento entre a PM RJ e os Fuzileiros Navais, como é que fica?]
Fuzileiros navais em ação
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20 Jul 2013
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Operações
contra terrorismo realizadas pela Marinha simulam resgate de refém,
detecção de bombas com auxílio de cães farejadores e tomada de
embarcações consideradas hostis
Resgate
de refém, bomba química, tomada de navio hostil... O dia de ontem foi
agitado para os fuzileiros navais, que fizeram simulações em mais um dia
de treinamento da Marinha para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
A
operação de resgate de refém foi a que mais chamou a atenção. O
treinamento aconteceu no Complexo Naval da Ilha do Governador (CNIG),
com o Grupo Especial de Retomada e Resgate, do Batalhão de Operações
Especiais de Fuzileiros Navais.
A
simulação começou com a descida da equipe de um helicóptero. Em solo,
os oito militares começam a ação rumo a uma casa onde estavam o "refém" e
dois sequestradores. A tomada só aconteceu, porém, após um primeiro
tiro ser dado. O alvo: um sequestrador representado por um boneco
posicionado como sentinela no teto da construção que servia de cárcere.
Um
dos dois atiradores de elite disparou, e a cabeça do boneco voou pelos
ares. Foi o sinal para o resto da equipe entrar e resgatar o refém, com o
uso de granadas sonoras e de fumaça.
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É uma operação que tem de levar até dois minutos - explicou o capitão
de mar e guerra Rogério Ramos Lage, comandante do Grupamento de
Operações Especiais.
Outras
equipes participaram de simulações de detecção de bombas com auxílio de
cães farejadores, de descontaminação de equipamentos e feridos por
explosivos químicos.
O
treinamento se estendeu até a Baía de Guanabara, com mergulhadores de
combate simulando a tomada de uma embarcação - no caso, o navio Macaé. A
equipe invadiu a embarcação e rendeu a tripulação do "navio hostil" em
menos de cinco minutos.
Para
a JMJ, a Marinha estará com seu Grupamento de Segurança Marítima na
costa fluminense com nove navios e 20 outras embarcações. Equipes do
Batalhão de Operações Especiais e do grupo de mergulhadores de combate
ficarão de prontidão em Guaratiba durante a visita do Papa Francisco.
Ainda no mesmo bairro, por ordem do governo federal, a Marinha terá poder de polícia para fazer vistorias e revistas.
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