Batalhão da Guarda Presidencial faz 190 anos
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29 Jul 2013
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O aniversário foi comemorado no dia 26, com a presença da dupla sertaneja Pedro Paulo e Matheus. O evento reuniu mais de quatro mil pessoasTATIANE ALVES
O
Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) comemorou na sexta-feira (26) 190
anos de existência. A solenidade foi realizada no BGP, e começou às
20h. O evento contou com a presença da dupla Pedro Paulo e Matheus.
Segundo o coronel Corriere de Castro, a festa foi um espetáculo
inesquecível. “Foi um grande show. Para quem nunca viu, foi um
espetáculo inesquecível e inigualável, que não se vê em lugar algum do
mundo”, destaca o coronel. O cantor Pedro Paulo serviu o Batalhão por
quase sete anos. Começou como soldado, chegou a sargento.
O
público foi de 4 mil pessoas, entre familiares dos oficiais,
subtenentes, sargentos, cabos soldados, convidados do batalhão,
autoridades civis e militares. O Batalhão possui um efetivo de 1,7 mil
soldados. Sua origem é de 1823, quando D. Pedro I libertou o país do
julgo português. “Esses 190 anos representam para nós a honra de
estarmos mantendo a história de uma unidade tão tradicional e de quase
dois séculos de existência”, frisa o coronel Corriere.
Coronel
Corriere de Castro intitulou o evento como um ''espetáculo
inesquecível''Foto: Gabriel AzevedoCoronel Corriere de Castro intitulou o
evento como um ''espetáculo inesquecível''
O
Batalhão do Imperador foi composto por militares de elevado conceito e
valor, incluindo o Alferes Luís Alves de Lima e Silva mais conhecido
como Duque de Caxias, primeiro porta-estandarte do Brasil independente.
Com destaque na Guerra da Cisplatina, conseguiu o posto de major e
subsequente subiu ao patamar de subcomandante da unidade, tendo como
comandante seu tio e coronel José Joaquim Alves de Lima.
Diferente
do Duque de Caxias, que tem uma trajetória de glórias, D. Pedro I não
conseguiu se estabelecer e foi obrigado a abdicar ao trono. Com o
fracasso de D. Pedro I, o Batalhão do Imperador foi extinto, renascendo
apenas em 1933, como Batalhão de Guardas e tendo sua sede no Rio de
Janeiro, capital federal da época.
Somente em 1960, quando Brasília se torna a capital do Brasil, o Batalhão da Guarda foi transferido
para o Planalto Central, tornando-se o Batalhão da Guarda Presidencial.
De lá para cá, o BGP cumpre missões de destaque no âmbito do Exército
brasileiro, principalmente a de guardar as instalações da Presidência da
República e do Comando do Exército, de chefes de Estados e do corpo
diplomático, além de ser e apto para operações de garantia da lei e da
ordem. Em 2001 recebeu a denominação de Batalhão Duque de Caxias.
Todo
final de ano, o BGP forma 30 oficiais, além de oferecer curso de
caçador e formação de cabos. “Herdar uma tradição dessas, de 190 anos de
existência em um país não muito antigo como é o Brasil, é uma honra
muito grande para todos nós”, afirma o coronel Corriere de Castro.
Ao
longo da semana serão realizadas competições militares que envolvem
força, inteligência, velocidade, montagem de armamento e cultos
religiosos. Para integrar essa unidade com missão tão importante das
forças armadas brasileira, seu efetivo passa por rigorosa seleção
técnica operacional, psicológica e física. Sua denominação é uma
homenagem ao grande Duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro e
primeiro porta-estandarte do Batalhão.
Papel do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP)
Principais
Missões: Suas principais missões são: guarda dos palácios
presidenciais, cerimonial militar, escolta de autoridades com batedores
militares com as motocicletas e aptos a participar de operações de
garantia da lei e da ordem. Além de formar cerca de 500 recrutas por
ano, que prestam serviço militar na BGP, entre eles médicos, dentistas,
farmacêuticos e veterinários, oferece um núcleo de preparação de
oficiais da reserva. Todos os anos são formados 30 oficias da reserva,
soldados, cabos. O batalhão também possui cães de guerra.
Banda
de Música : A banda de música da BGP é a alma do Batalhão. A banda tem
um efetivo de 93 militares, entre oficial, subtenentes, sargento e
cabos. Possui uma equipe de corneteiros composta por três sargentos,
quatro cabos e 20 soldados. É precursora na criação do Grupo de Gaitas
de Fole e Tambores. Atualmente é comandada e regida pelo capitão e
músico Paulo Cezar Pedroso. Dentre suas missões, destacam-se o
cerimonial militar e as honras prestadas na capital federal a
autoridades nacionais e estrangeiras em visita oficial ao Brasil.
Batalhão
da Saudade: Nos anos 60 não havia em Brasília um efetivo recrutável
consistente do serviço militar obrigatório, então o recrutamento que
servia na guarda presidencial em
Brasília era feito no Paraná, no interior de São Paulo e Santa Catarina.
Esses recrutas, há cerca de 25 anos, criaram em São Paulo, uma
associação chamada de Batalhão da Saudade. Na sexta feira, cerca de 200
pessoas foram em caravana para Brasília a fim de prestigiar o evento.
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segunda-feira, 29 de julho de 2013
Henrança imperial nada democratica
[Com todo respeito ao BGP, não conheço qualquer democracia que mereça este nome que o Exército faça a segurança do Presidente da República]
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