[No auge das manifestações, Blattner abandonou o Brasil e quem garantiu que a Copa das Confederações poderia continuar foram as FFAA. Aí ele viajou de volta. Assim como quem retirou Dilma, às 20h do Palácio do Planalto, que estava na iminência de ser invadido foi o Exército. Se o fosse, já havia um plano para helicóptero militar levá-la para o aeroporto onde um avião pilotado por militar a levaria para algum lugar--que não consegui saber]
Polícia comprou mais bala de borracha e gás lacrimogêneo para proteger estádios
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02 Jul 2013
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Custo adicional com munição foi de R$ 8 milhões; segurança teve de ser reforçadaBRASÍLIA
A
segurança da Copa das Confederações contou com 54 mil agentes e
precisou ser reforçada para fazer frente às manifestações de rua que
agitam o país. Um balanço do Ministério da Justiça, que será divulgado
hoje, mostra que houve aumento de até 30% no policiamento de estádios,
hotéis e aeroportos. As cidades-sede da competição também receberam
lotes adicionais de munições de borracha, gás lacrimogêneo e bombas de
efeito moral, ao custo de R$ 8 milhões além do previsto.
Os
dados são da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes
Eventos (Sesge), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e responsável
pela coordenação da Segurança Pública nas seis cidades-sede. A
secretaria havia gasto R$ 50 milhões na compra dos chamados armamentos
não letais.
Segundo
o balanço, o número total de manifestantes nas seis cidades-sede chegou
a 864 mil, ao longo dos 16 dias do torneio. O reforço na segurança
exigiu o deslocamento de agentes. No Rio, policiais de outros bairros
atuaram no Maracanã. Belo Horizonte recebeu efetivos de municípios
mineiros.
A
secretaria listou os três dias que considerou mais críticos, do ponto
de vista da segurança: 15 de junho, na abertura do evento, em Brasília,
quando 2.500 pessoas protestaram no Estádio Nacional Mané Garrincha,
onde o Brasil estreou contra o Japão; 20 de junho, no Rio (Espanha e
Taiti), quando 300 mil pessoas saíram às ruas, e em Salvador (Nigéria e
Uruguai), com 20 mil manifestantes nas ruas; e 22 de junho, em Belo
Horizonte (Japão e México), com 60 mil pessoas nas ruas.
A
Copa das Confederações mobilizou a maior estrutura de segurança já
montada no país, com Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força
Nacional, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesas
Civis, Guardas Municipais e órgãos de trânsito. Segundo a secretaria,
foi a primeira vez que o policiamento de um grande evento não envolveu o
Exército.
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