terça-feira, 2 de julho de 2013

Para os ingênuos: agenda oculta


[No auge das manifestações, Blattner abandonou o Brasil e quem garantiu que a Copa das Confederações poderia continuar foram as FFAA. Aí ele viajou de volta. Assim como quem retirou Dilma, às 20h do Palácio do Planalto, que estava na iminência de ser invadido foi o Exército. Se o fosse, já havia um plano para helicóptero militar levá-la para o aeroporto onde um avião pilotado por militar a levaria para algum lugar--que não consegui saber]
Polícia comprou mais bala de borracha e gás lacrimogêneo para proteger estádios
02 Jul 2013

Custo adicional com munição foi de R$ 8 milhões; segurança teve de ser reforçada

BRASÍLIA


A segurança da Copa das Confederações contou com 54 mil agentes e precisou ser reforçada para fazer frente às manifestações de rua que agitam o país. Um balanço do Ministério da Justiça, que será divulgado hoje, mostra que houve aumento de até 30% no policiamento de estádios, hotéis e aeroportos. As cidades-sede da competição também receberam lotes adicionais de munições de borracha, gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral, ao custo de R$ 8 milhões além do previsto.
Os dados são da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e responsável pela coordenação da Segurança Pública nas seis cidades-sede. A secretaria havia gasto R$ 50 milhões na compra dos chamados armamentos não letais.
Segundo o balanço, o número total de manifestantes nas seis cidades-sede chegou a 864 mil, ao longo dos 16 dias do torneio. O reforço na segurança exigiu o deslocamento de agentes. No Rio, policiais de outros bairros atuaram no Maracanã. Belo Horizonte recebeu efetivos de municípios mineiros.
A secretaria listou os três dias que considerou mais críticos, do ponto de vista da segurança: 15 de junho, na abertura do evento, em Brasília, quando 2.500 pessoas protestaram no Estádio Nacional Mané Garrincha, onde o Brasil estreou contra o Japão; 20 de junho, no Rio (Espanha e Taiti), quando 300 mil pessoas saíram às ruas, e em Salvador (Nigéria e Uruguai), com 20 mil manifestantes nas ruas; e 22 de junho, em Belo Horizonte (Japão e México), com 60 mil pessoas nas ruas.
A Copa das Confederações mobilizou a maior estrutura de segurança já montada no país, com Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesas Civis, Guardas Municipais e órgãos de trânsito. Segundo a secretaria, foi a primeira vez que o policiamento de um grande evento não envolveu o Exército.

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