quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Briga de corporações no Rio de Janeiro

[Briga de corporações. Duas polícias fazendo meio ciclo completo de policiamento redunda nisto. Por que o Congresso Nacional não muda isto?/


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/08/novo-comandante-geral-da-pm-no-rj-e-investigado-pelo-ministerio-publico.html

Novo comandante-geral da PM no RJ é investigado pelo Ministério Público

José Luís Castro Menezes foi nomeado na segunda-feira (5).
Ele é investigado por usurpação da função pública em ocupação no Caju.

Do G1 Rio
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O secretário estadual de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame (e), concede entrevista coletiva para falar sobre a escolha do coronel José Luís Castro Menezes (d) como novo comandante da Polícia Militar do Estado do Rio (Foto: Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo)O secretário estadual de Segurança do Rio, José
Mariano Beltrame, e o coronel José Luís Castro
Menezes (Foto: Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo)
O novo comandante da Polícia Militar no Rio de Janeiro, coronel José Luís Castro Menezes, é investigado por usurpação da função pública pelo Ministério Público. O coronel foi nomeado nesta terça (6) pelo secretário de segurança pública José Mariano Beltrame para substituir o ex-comandante Erir Ribeiro, que foi exonerado do cargo na segunda (5).
Procurada pelo G1, a PM não havia se procunciado até a última atualização desta reportagem.

Em março de 2013, Menezes era chefe do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA) durante a operação da PM no Conjunto de favelas do Caju, na Zona Norte da cidade, antes de a comunidade ser pacificada. Na época, a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar um relatório feito pela inteligência da Polícia Militar que apontou 10 homens como traficantes do Caju. O documento foi usado pelo MP para pedir a prisão temporária deles, mas continha erros em pelo menos dois casos. Ou seja, o documento que seria utilizado pelo MP para denunciar os criminosos incluía vários inocentes.
O caso foi investigado pela 17ª DP (São Cristóvão). O delegado responsável pelo caso chegou a instaurar um inquérito para apurar os crimes como calúnia, falsidade ideológica, falsa identidade e usurpação de função.

Ao verificar os equívocos no relatório, a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, entrou com uma representação na Corregedoria Geral Unificada (CGU), contra os PMs responsáveis pelo relatório. Ela alegou que houve usurpação de função, porque sendo PMs, eles não estavam aptos a desempenhar um trabalho, que segundo ela, cabe à Polícia Civil.

O MP informou nesta quarta-feira (7) que pediu o arquivamento do inquérito que investigava abuso de autoridade (da 17ª DP), e instaurou um novo inquérito para investigar usurpação da função pública. Este inquérito ainda está em curso.

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