terça-feira, 31 de maio de 2011

Desentendimento institucional

O Globo 31 de maio 2011
Exército e polícia não se entendem sobre armas



CPI quer destruir 90 mil unidades acauteladas na Dfae

Gustavo Goulart

O presidente da CPI das Armas, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), inicia hoje um movimento para destruir 90 mil das 150 mil armas acauteladas na Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (Dfae), da Polícia Civil. Ontem, em mais uma reunião da CPI, ficou clara a falta de informação entre o Exército e a Polícia Civil. Militares disseram que já têm condições de destruir 400 armas por dia e que não sabiam da grande quantidade disponível na Dfae para ser inutilizada. Freixo disse que fará contato com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e com o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, para que seja realizada uma reunião no Comando Militar do Leste (CML) a fim de agilizar o processo de destruição das armas apreendidas.
O diretor da Dfae, Cláudio Vieira, já havia admitido à CPI haver falhas no sistema de acautelamento de armas e que o depósito já estava saturado. Ontem, Vieira afirmou que não sabia como contatar o Exército. Segundo ele, as armas disponíveis já passaram por todas as fases do processo de acautelamento. As armas serão fotografadas e prensadas. Depois, serão novamente fotografadas e incineradas em grandes fornos, como o da CSN ou da Gerdau.

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