No Rio, tráfico e milícias forçam voto com ameaças
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06 Out 2012
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Grupos chegam a cobrar "pedágio" de candidatos
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
No
Rio, moradores de favelas dominadas por milícias e por traficantes têm
sido ameaçados de morte caso não votem em candidatos indicados por essas
quadrilhas.
O
TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio) recebeu denúncias de que o
problema ocorre principalmente em áreas de Campo Grande, Santa Cruz,
Realengo e Jacarepaguá (zona oeste), que têm cerca de 1,5 milhão de
moradores.
Segundo
juízes eleitorais, o problema não se limita à cidade do Rio. Municípios
da Baixada Fluminense e da região metropolitana também seriam afetadas.
A
Polícia Federal apurou que, quando não tinham quem indicar na Baixada
Fluminense, milicianos cobraram R$ 4 mil para candidatos a vereador e R$
10 mil para candidatos a prefeito.
"A
intenção era que o Exército tivesse chegado mais cedo, mas acho que
esta última semana pode ter inibido a ação", diz o procurador eleitoral
Maurício Ribeiro.
Ontem,
policiais civis de Itaboraí descobriram que traficantes cobraram de
oito candidatos a vereador e de um a prefeito "pedágio" de R$ 30 mil
apenas para que eles fizessem campanha em favela.
As investigações ainda estão no começo. Os candidatos, se eleitos, correm o risco de ter os mandatos cassados.
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sábado, 6 de outubro de 2012
Tráfico e milícias forçam voto com ameaças
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