Acaba a greve de policias militares no Maranhão | 03 Dez 2011 | |
Categoria consegue reajuste e garantia de que ninguém será punido Raimundo Garrone* SÃO LUÍS. Após dez dias de greve e de ocupação da Assembleia Legislativa do Maranhão, os policiais militares e bombeiros conseguiram ontem um acordo com o governo estadual e encerraram o movimento. Os PMs se apresentam hoje nos quartéis e retomam o policiamento das ruas, realizado durante a greve por Força Nacional, Exército, Marinha e Aeronáutica, com mais de dois mil homens. O fim da greve da PM, no entanto, não resolve o problema da segurança no Maranhão, já que os policiais civis continuam em greve pela implantação do plano de cargo, carreira e remuneração Os PMs, que reivindicavam 30% de aumento escalonado em dois anos, conseguiram um aumento de 26,27% escalonado em três anos, com aumentos de 10,45% em 2012, 6,9% em 2013 e 7% em 2014. Um soldado passará a receber, a partir do próximo ano, R$2.240, o sexto salário do país, segundo dados do movimento grevista. Após fim da greve, carreata por São Luís Além do aumento salarial os policias militares conseguiram a anistia geral e irrestrita para todos os envolvidos, inclusive para os que estão com prisões decretadas. E receberam a garantia de que não será descontado de cada militar R$200 por cada dia parado, como decidiu a Justiça, ao considerar a greve ilegal. Uma outra vitória do movimento foi o estabelecimento de uma carga horária de 40 horas semanais e o fim do Regime Disciplinar do Exército (RDE), em vigor na PM do Maranhão desde o golpe militar de 1964. Logo após a assembleia, uma comissão de policiais militares levou o acordo para ser assinado pelo governo Maranhão. Em seguida, os PMs saíram em carreatas pelas ruas de São Luís. |
sábado, 3 de dezembro de 2011
Acaba a greve de policiais militares no Maranhão
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