quinta-feira, 15 de maio de 2014

Greve da PMPE

Jornal do Commercio 15 de maio de 2014.



grande recife
Após saques e clima de guerra, Abreu e Lima decreta ponto facultativo
Prefeitura tomou decisão para preservar trabalhadores. Vândalos aproveitaram a greve da PM para levar clima de pânico à cidade. Quatro pessoas foram presas.
Publicado em 15/05/2014, às 06h59


Do JC Online
Com informações do repórter Jorge Cavalcanti

Após o clima de guerra e a grande quantidade de saques em lojas de Abreu e Lima, no Grande Recife, a prefeitura da cidade, temendo novos roubos no município, decretou ponto facultativo para todos os trabalhadores. Moradores da cidade estão com medo de roubos também a residências. Na noite de quarta-feira (14), Abreu e Lima viu cenas de vandalismo, com várias lojas sendo arrombadas e saqueadas. Com a Polícia Militar em greve, ficou mais fácil para os vândalos tocarem o terror.
Novos saques foram feitos na manhã desta quinta (15). Sem se intimidar, vândalos invadiram dois supermercados de Caetés III e roubaram vários produtos. Os saques são feitos por homens, mulheres, crianças e idosos. A situação está de um jeito que a população que realiza os saques, ao ver a reportagem do JC, passou a jogar produtos como frutas e verduras na equipe.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada, mas com o efetivo pequeno, não teve como conter os roubos. Mesmo assim, quatro pessoas - sendo dois homens e duas mulheres - foram presas e autuadas em flagrante por furto qualificado e tipificação penal de saque, sendo levados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Colônia Penal Feminina, também de Abreu e Lima.
Otras sete pessoas foram levadas para a Delegacia de plantão de Paulista e vão responder a um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) por perturbação do sossego.
O saldo em Abreu e Lima é de cidade arrasada. Todas as lojas do centro comercial estão fechadas. A grande maioria contabiliza os prejuízos causados pelos saques. "Perdemos tudo. Não tínhamos segurança e eles entraram arrombando a porta, para levar tudo. Não tivemos o que fazer", lamenta o gerente de uma loja de calçados.

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